Kica de Castro

“Ser diferente também tem seu lado belo”

Apresentação

Ousadia, responsabilidade e ética! Essas são as principais características do trabalho de Kica de Castro - Agência de modelos para pessoas com deficiência, tem como objetivo lançá-los no mercado publicitário e provar que beleza e deficiência física não são duas expressões contraditórias.

Novidade

A agência dá um passo revolucionário na inserção de pessoas com deficiência no mercado publicitário, com a série de books fotográficos ROMPENDO BARREIRAS. Agora, os ensaios fotográficos dos seus modelos preferidos estão disponíveis e de forma exclusiva para atender à clientela mais exigente. Saiba mais...

Desfile Moda Inclusiva

Kica de Castro-Agência de Modelos para Pessoas com Deficiência, esteve presente na final do 1° concurso de Moda Inclusiva, com 6 modelos de seu casting, cada um representando uma estilista na passarela, mostrando, mais uma vez, a seriedade e a credibilidade de seu trabalho.
Confira alguns momentos do Desfile.

Modelo Jucilene Braga seu cão guia Charlie e a estilista Larissa Carrasco



Modelo Diego Madeira


Modelo Caroline Marques


Modelo Bruna Renata




Governador José Serra e os modelos Diego Madeira e Caroline Marques




Modelo Bruna Renata e a fotógrafa Kica de Castro


Ator Julio Rocha e a modelo Bruna Renata




Caroline Marques no ensaio


Parte do jurado do desfile



Kica de Castro também foi convidada para integrar o corpo de jurados do desfile.

Luz, que lá vem ela na passarela!

Aconteceu nesta quinta-feira, 28 de maio de 2009, no shopping Frei Caneca, na capital paulista, na 25ª Casa de Criadores, o coletivo TudiCofusi apresentou sua coleção verão 2010. Intitulada “Meu Mundo Diminuiu”, inspirada no conceito de mutação/adaptação do homem ao meio ambiente, especificamente no processo de transformação, ambiental e climática, que o mundo atravessa. A marca desfilou no segundo dia do evento, num mix de “peças mutantes e com deformações” desenvolvidas a partir dessa necessidade. “Nossa coleção é uma resposta ao aquecimento global, causa da inversão das estações e de fenômenos como o El Niño, o efeito estufa e a sensação de ter o Pólo Norte em Salvador!”, contam as idealizadoras da marca, a estilista Alexandra Fernandes e as designers Stella Fernandes, Keila Akemi e Márcia Higuchi.

Apostaram na mistura de cores frias e quentes, indo do branco, bege e azul ao verde-cítrico, laranja e vermelho, voltada para os tons da natureza, de plantas e bichos. Destaque para a combinação de biquíni e casaco com shape de inverno e tecido levinho, um dos looks que melhor sintetiza o conceito do verão TudiCofusi.

Além da preocupação com a questão ambiental, outro diferencial do coletivo TudiCofusi foi inserir na passarela, em apoio ao Projeto Viva a Diferença, mulheres com deficiências físicas. Para isso contaram com duas modelos do casting da fotógrafa e publicitária
Kica de Castro, Any Marques, (deficiente auditiva) e Haonê Thinar, (amputada de uma perna desde os nove anos em virtude de um tumor ósseo) que é destaque da agência alemã Visable, de Dirk Gelbrecht, com sede em Langelsheim, representada no Brasil por Kica de Castro.

O acontecimento no evento foi um importante passo para romper os paradigmas relacionados à deficiência e provar que nada impede a realização de sonhos e objetivos traçados.

“A TudiCofusi mostrou, através da gente, que não existe idade, raça, estado físico, para a moda. A moda é o que você acredita que ela é, sem subterfúgios. É um vicio chamado vaidade, que pulsa na veia da gente em cada passo na passarela, cada fotografia, era uma mirada da lente da câmera no coração do modelo “, opina Any Marques.




Já para Haonê Thinar, vai além da quebra de preconceito, de superação de limites.
“Quero ter reconhecimento como profissional, sair nas ruas e ser fotografada, ter meu nome citado, receber o carinho e admiração das pessoas”.



“Quando a platéia começou me aplaudir, senti uma emoção indescritível”.

Kica comenta que está orgulhosa e satisfeita com o profissionalismo e seriedade com que as meninas encaram o trabalho. São pontuais, responsáveis e disciplinadas, cuidam da alimentação, do corpo e da mente. Apesar da pouca experiência, mostram o seu empenho e talento, provando que o trabalho com deficientes físicos é algo que pode e deve ser encarado como profissão e não somente como algo assistencialista, como ainda acontece...
“A emoção durante o desfile foi grande. No final, saí correndo para dar um forte abraço nelas, que estavam com um sorriso maior que o rosto e brilharam na passarela”, comenta Kica, emocionada.

Backstage

Any Marques, Marcelo, Keila Akemi, Stella e Haonê Thinar

Any Marques, Haonê, consultora de moda Gloria Kalil
e Marcelo- projeto Viva a Diferença

Any Marques

Foto Sandra Silva de Oliveira
Any Marques, Haonê Thinar,
Kica de Castro-fotografia/Visable,
Stella Fernandes-TudiCofusi e
Marcelo - projeto Viva a Diferença

No atelie da marca, da esquerda para direita, Juliana Vargas Ferreira (estudante
de pós-graduação em Jornalismo Literário ), estilistas da Tudi,
Sandra (mãe de Haonê), e as modelo Any Marques e Haonê Thinar.

Haonê e Rodrigo Nonato

Antes do desfile Haonê usa camiseta de Evandro
LEGAL CAMISETAS VESTINDO INCLUSÃO


Confira o desfile


Colaboradores e parceiros – Nesta edição, colaboram com o coletivo TudiCofusi: Dani Ruano, no styling; a banda Bazar Pamplona, à frente da trilha sonora; a estilista Debora Casa, que assina os biquínis; o coletivo Televisão de Cachorro, com uma projeção na passarela; e a artista plástica Edilaine Cunha, na estamparia. A TudiCofusi conta ainda com as parcerias da Vicunha, Doutex e Converse. O estúdio Aretha garante o release e a redatora Ângela Ribeiro completa com seus Delírios em Palavras

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FICHA TÉCNICA DESFILE //Tudis/Alexandra Fernandes/Keila Akemi/Marcia Higuchi/Stella Fernandes //Estilista colaboradora//Debora Casa //Stylist//Dani Ruano //Calçados//Converse All Star //Beleza//Lavoisier //Estampas//Edilaine Cunha //Vj/Televisão de cachorro //Trilha//Bazar Pamplona //Release//concepção//Estúdio Aretha //Ilustra máscara//Wagner Viana //Delírio em palavras//Angela Ribeiro //Modelos convidadas//Andrea Company/Flávia Cunha //Modelos VIVA A DIFERENÇA//Marcia Gori //Modelos Kica de Castro - Fotografias e Visable//Haonê Thinar/Any Marques//Bluetooth Marketing//Confraria Mobile //Captação//estúdio 101 //Cobertura//Louvre809

O coletivo TudiCofusi, projeto Viva a Diferença e Kica de Castro-Fotografias/Visable fizeram a diferença nesta edição da Casa de Criadores.
Inclusão é isso, respeitar a diversidade, acreditar no potencial humano e dar oportunidade a todos!

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Fotógrafa paulistana usa sua arte e mostra a beleza do diferente

Por Thaís Naldoni/Redação Portal IMPRENSA

Ao pensar em uma agência de modelos, certamente você imagina um local repleto de estúdios, câmeras, maquiagens, figurinos, fotógrafos e modelos lindos e de corpo perfeito e escultural, certo? Parte do seu pensamento pode estar correto, mas a descoberta da beleza vai muito além de corpos perfeitos, e quem mostra isso é a fotógrafa e publicitária Kica de Castro, proprietária de agência que leva seu nome e é especializada em levar ao mercado modelos com alguma deficiência física.

Ajudar pessoas com deficiência a reencontrar sua beleza, sua segurança e sensualidade não é tarefa das mais fáceis. Mas a experiência conquistada com um emprego atípico ajudou bastante. Kica chefiou o setor de fotografia de um hospital e centro de reabilitação de pessoas com algum tipo de deficiência física. "As fotos eram registradas de maneira muito fria. O paciente usava apenas de peças íntimas e uma placa que vinha com o número do prontuário, tal e qual as fotos de presidiários", lembra.


Kica de Castro
Carina Queiroz

Os pacientes se sentiam incomodados com a invasão, ainda que as imagens fossem fundamentais para o corpo clínico. Assim, "armada" com pentes, gel, maquiagens e bijouterias, a fotógrafa conseguia a façanha não só de deixar seus clientes mais à vontade, como de ajudá-los a resgatar sua auto-estima através das fotos, trabalho mais tarde batizado de Fototerapia.

Kica de Castro
Daniela Soares


Com diversas imagens realizadas e a procura cada vez maior pela terapia através das imagens, Kica acionou seus contatos e passou a oferecer seus modelos às agências de publicidade. Mais tarde, fechou uma parceria com a alemã Visable, uma agência radicada em Berlim, que também acredita na caminhada conjunta entre beleza e deficiência física.

Kica de Castro
Flávia Siqueira

Kica conta que muitas das pessoas que fazem as fotos se redescobrem. "É muito difícil às vezes que uma pessoa com deficiência física vença seu próprio preconceito. Uma vez que ela tira as fotos e sua sensualidade e beleza são exploradas, ela volta a acreditar nela mesma. Se sente mais bonita, mais confiante, e entende que ser diferente não tem nada de errado", explica.

Kica de Castro
Haonê Thinar

Kica de Castro
Juliana da Costa

De acordo com a fotógrafa, já aconteceu muitas vezes de ela encontrar deficientes físicos lindos, fotogênicos, que certamente se tornariam grandes modelos, mas acaba esbarrando no descrédito. "Tem gente que nem acredita haver agências especializadas em modelos com deficiência física. Nisso podemos incluir tanto as pessoas com deficiência física, quanto pessoas que estão a sua volta", lamenta Kica.

Kica de Castro
Marabel Nunes

Para a publicitária, trabalhar com modelos que nasceram com deficiência física é menos complicado do que com os que adquiriram essa deficiência no decorrer da vida, seja por acidente, seja por alguma patologia. "Quem já viveu em outra condição carrega, normalmente, uma carga maior de dificuldade de auto-aceitação. E isso é fundamental para que seja aflorada sua fotogenia, alegria e sensualidade".

Atualmente, Kica conta, em seu casting, com 54 modelos, entre homens e mulheres, de 4 a 58 anos. Em razão da parceria com a Visable, em breve, a fotógrafa deve viajar com um grupo de modelos para a Alemanha, onde os selecionados serão fotografados para campanhas no país. "Agora estamos na dependência de passar a pandemia de gripe suína para que possamos embarcar". Prova mais que plausível de que deficiência física e beleza não são palavras contraditórias.

Kica de Castro
Maraísa Proença

Caso você tenha interesse em saber mais sobre a agência, os modelos ou tenha interesse em fazer uma fototerapia, basta entrar em contato com a fotógrafa através do e-mail kicadecastro@gmail.com.


Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br

"CLICkS" ULTRAPASSAM AS FRONTEIRAS DO PRECONCEITO


Até uns anos atrás, tempo não tão distante, falar sobre deficiência era um assunto capaz de provocar constrangimento; ter defeito físico, necessitar de algum tipo de acessório para se locomover, fosse um par de muletas ou uma cadeira de rodas, significava invalidez, seres descartáveis para a sociedade. Mesmo na atualidade, com os programas de apoio ao deficiente e amplas campanhas de conscientização, ainda existe muito preconceito, discriminação e ignorância em relação aos portadores de necessidades especiais.

Imagine, então, deficientes no mundo da moda! Como pode um deficiente - cadeirante, usuário de muletas ou próteses - ter sensualidade, beleza e charme? Será possível isto numa sociedade preconceituosa e com pensamentos preconcebidos, para quem a beleza e a sensualidade têm um padrão já estabelecido?

Até algum tempo, cogitar essa possibilidade era motivo de piada ou, no mínimo, comentário maldoso. (Já vivenciei situação assim, mas, depois, conto esse fato). Entretanto, para a ousada Kica de Castro, isto não existe. Fotógrafa e publicitária, é profissional de mente aberta, com a fina percepção de enxergar além do que aparenta ser, ela fala sobre beleza e sensualidade do deficiente com propriedade, visto que possui a experiência de quem já trabalhou no mundo da moda com os estereótipos muitas vezes impostos pela sociedade.

Seu currículo inclui, desde o ano 2000, o início de uma carreira com eventos sociais, passando, de 2002 a 2007, a atuar como chefe de fotografia em um Centro de Reabilitação para pessoas com deficiência física. Foi aí, segunda ela, que despertou seu interesse e proximidade com esse mundo. Produzindo fotos científicas para prontuário médico, Kica percebia a inibição e até constrangimento por parte desses pacientes. Sentiu, então, a necessidade de trabalhar a auto-estima dessas pessoas, com a ajuda de uma amiga psicóloga. Iniciou, dessa forma, sua jornada, que considero como um trabalho “de formiguinha”, já que, no Brasil, a trajetória de valorização do portador de necessidades especiais ainda segue a passos lentos. Em outros países, como os europeus, já existem concursos no estilo “a mais bela cadeirante", realizado na Alemanha e na França, uma espécie de “reality show” somente com deficientes.

Foi assim que levou para o estúdio da instituição acessórios, maquiagem; brincava, dizendo que as fotos iriam para as revistas com fotos sensuais e ficariam famosos. Conseguia, dessa forma, que se soltassem e, confiantes nela e em si mesmos, posassem para seus “clics” com mais naturalidade e leveza. A essa prática, Kica deu o nome de fototerapia!

O resultado da persistência e, acima de tudo, sensibilidade, de Kica de Castro chegou até à mídia graças a sua ousadia, responsabilidade e, principalmente, ética. Seu “casting” vem sendo solicitado para campanhas publicitárias e revistas segmentadas. A revista Sentidos (Editora Escala) traz na capa de sua edição 48, três lindas mulheres, sendo duas delas do casting de Kica de Castro: Diolice Barbosa,19, e Daiane Lopes, 27.

O caminho aberto por Kica ajudou Juliana Costa,13, a colocar em prática seu grande ideal de ser modelo. Paraplégica, vítima de bala perdida, sempre almejou as passarelas. Não desistiu desse sonho após o acidente e o viu tornando-se realidade quando foi apresentada a Kica de Castro no programa TV Xuxa, da Rede Globo de Televisão exibido em 30 agosto de 2008. Foi contratada pela fotógrafa para fazer parte de seu casting e hoje segue com seus ensaios fotográficos, sempre acompanhada pela produção do programa TV Xuxa. Confira




Esse trabalho tomou tamanha proporção que, recentemente, após alguns entendimentos, Kica de Castro se tornou representante oficial, no Brasil, da agência alemã Visable, de Dirk Gelbrecht, com sede em Langelsheim. Essa parceria amplia os horizontes para que moças e rapazes brasileiros portadores de deficiência ingressem no mundo da fotografia profissional no Brasil e exterior. No próximo mês de maio, Kica atravessará o Atlântico, acompanhada de duas modelos de sua agência, que vão se conhecer pessoalmente e realizar seus primeiros ensaios em terras internacionais. Na bagagem, a fotógrafa levará propostas de outros grandes projetos. “Tenho muitas idéias e quero levar muita gente boa e talentosa comigo, pois me realizo quando sei que colaboro para a realização de outras pessoas, autoras de outros projetos; tento fazer parceria, porque acredito no trabalho coletivo, princípio que adoto para acontecer a verdadeira inclusão. É preciso haver união”, afirma Kica, dona de uma simplicidade envolvente.

A modelo Haone Thinar,16, que, por decisão própria e com aval de sua mãe, aos nove anos amputou uma das pernas em função de um câncer, teve seu ensaio fotográfico enviado para a Alemanha. ”Hoje, ela é modelo destaque na Visable, e está fazendo muito sucesso. Estão amando suas fotos”, diz Kica, orgulhosa de sua pupila, levando, para a Europa, a beleza da mulher deficiente brasileira.

Outra “menina dos olhos” de Kica é a apucaranense Daiane Lopes ,27, Vítima de paralisia cerebral por falta de oxigenação na hora do parto, precisa de muletas para se locomover. Engajada, colaborou nas pesquisas para a criação de um dos personagens de história em quadrinhos “Turma da Febeca”, do cartunista carioca Victor Klier, cujos personagens são crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência ou patologia. Logo após, conheceu Kica de Castro por meio do amigo Dudé e, em sua melhor fase, mostrou todo o seu potencial em fotos lindas e sensuais. Encara isto com muito profissionalismo e disciplina. Quando Kica a convoca para a sessão de fotos, ela sai do Paraná, toma ônibus, numa viagem de oito horas, e chega na data agendada, mostrando-se determinada ao que se propôs. E não para por ai. Por conta de fotos divulgadas em toda a mídia, Daiane foi vista por Emilia Cretuchi Quartim, presidente da Adefiap (Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana), que desenvolve um trabalho de inclusão do deficiente físico no mercado de trabalho e garante acesso a tratamentos gratuitos. Encantada com o sucesso de sua conterrânea, Emilia a convidou para ser representante do Projeto Memorial Apucarana, com parceria junto à Secretaria de Cultura local.

Patrícia Lopes do Nascimento, 24, outra fotografada, participou de desfile numa feira de noivas e também de algumas fotos de moda para lojas de bairro e, ainda, foi promotora (recepção) em eventos de uma empresa multinacional.
Diolice Barbosa, 19, tetraplégica desde os 12 anos, devido a uma cirurgia mal-sucedida, para retirada de um tumor na coluna, reaprendeu a viver. Freqüenta uma instituição que ajuda na sua reabilitação e lá aderiu ao mundo das poses, pois, dona de uma beleza peculiar e um sorriso contagiante, foi convidada a posar numa campanha interna. Foi o seu passaporte para o mundo dos flashes, com ensaios para revistas e sites.

Conheça o casting













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“Gostaria de dizer-lhes que meu objetivo é mostrar que ‘beleza’ e ‘deficiência física’ não são duas expressões contraditórias. Que pessoas com esse tipo de problema são felizes e têm os mesmos padrões de vida que as pessoas consideradas normais; e que trabalhar como modelo profissional é possível. Que existe sentido em nos preocuparmos com encontrar o rapaz, a moça, o companheiro ou alma-gêmea. E que não existe razão alguma para nos escondermos do mundo devido a um problema físico. Há muito mais num ser humano do que a perfeição física.”